ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

02/Ago/2021

Combustíveis: defasagem ante os preços globais

A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) avaliou que a alta do preço do petróleo aumentou a defasagem dos preços praticados pela Petrobras no mercado interno para a gasolina e o diesel em relação ao mercado internacional, e caberia fazer novas elevações de preço. Já levando em conta a queda do dólar frente ao Real, a defasagem da gasolina atingiu 10% e do diesel 4%. Ao longo da semana passada, os receios de impacto do avanço da variante Delta da Covid-19 perderam força na retomada da demanda e as cotações do petróleo voltaram a acumular ganhos.

O petróleo vem sendo negociado em torno dos US$ 75,00 por barril, do tipo Brent. O valor elevado da commodity vem garantindo resultados acima do esperado para as petroleiras que já divulgaram o balanço no segundo trimestre do ano, como a Exxon e a Chevron. Nesta semana será a vez da Petrobras divulgar os números do período, quando será possível comparar a política de preços da companhia com outras do setor. Há 25 dias a Petrobras não altera o preço da gasolina e do diesel. A defasagem média do diesel é de R$ 0,10 por litro, variando entre R$ 0,13 por litro a -R$ 0,07 por litro, dependendo do porto de operação.

A gasolina registra defasagem média de R$ 0,30 por litro, variando entre R$ 0,32 por litro a R$ 0,28 por litro, também de acordo com o porto da operação. O mercado, porém, está cético em relação a novos ajustes dos combustíveis pela Petrobras, devido ao impacto na inflação e a insatisfação de caminhoneiros. Segundo a Petrobras, a companhia continua acompanhando a paridade internacional, mas, para evitar maior volatilidade de preços para o consumidor, passou a adotar uma estratégia estrutural para os ajustes, e não mais conjuntural, o que aumenta o espaço entre as mudanças. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.