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29/Jul/2021

Armazenagem: recursos disponíveis no Plano Safra

O Ministério da Agricultura informou que, apesar de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ter suspendido novos financiamentos dentro do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), ainda há recursos para financiar armazenagem dentro do Plano Safra 2021/2022. "Diferentemente de anos anteriores, em que o BNDES e o Banco do Brasil detinham a exclusividade na equalização de recursos do PCA, no Plano Safra 2021/2022 o BNDES detém menos de 25%. Os recursos para financiamento de armazéns estão muito distantes da exaustão.

Conforme a Portaria MF Nº 7.867, de 1º de julho/2021, sobre a equalização para a armazenagem, os recursos estão divididos entre R$ 1,08 bilhão para o Banco do Brasil, R$ 24,1 milhões para o Banrisul, R$ 5,3 milhões para o BRDE, R$ 4,9 milhões para o BDMG e R$ 783,0 milhões para a Caixa Econômica Federal, além do R$ 1,01 bilhão para o BNDES. Ainda foi autorizado aproximadamente mais R$ 1,2 bilhão a contratações nas condições do PCA, com recursos obrigatórios, oriundos das exigibilidades dos depósitos à vista, com os quais todos os bancos que operam com crédito rural podem contratar.

Ademais, contratações com recursos dessa fonte deveriam ser mais ágeis, pois são recursos geridos exclusivamente pelo próprio banco que os detém, dependendo exclusivamente de sua decisão em operar. Diferentemente de anos anteriores, tem mais bancos com recursos para o PCA, além do BNDES. Fontes do mercado financeiro esclarecem que o BNDES tem um mecanismo que interrompe a liberação de crédito quando o volume liberado de uma linha do agronegócio chega a 80% do total.

O banco informou em circular a suspensão refere-se exclusivamente para operações com taxa de juros prefixada de até 7% ao ano em razão do nível de comprometimento dos recursos disponíveis para o programa no ano agrícola 2021/2022. No Plano Safra 2021/2022, o governo federal destinou R$ 4,2 bilhões em crédito para o PCA, com taxas de juros que variam entre 5,5% e 7% ao ano, montante 84,4% maior em relação ao ano-safra anterior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.