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26/Jul/2021

Defensivos: preços altos com menor oferta global

Segundo o Itaú BBA, a redução da oferta global de defensivos deve manter os preços desses insumos em patamares altos para importadores brasileiros nos próximos meses. A falta de contêineres provocada pela pandemia do coronavírus ainda não se normalizou, o que contribui para o cenário de altos custos de produção e de transporte marítimo. Pelo fato de o Brasil ser um grande importador de princípios ativos e de defensivos agrícolas, fatores como logística, produção dos países fornecedores e aumento da demanda por outros países podem influenciar diretamente na oferta interna e nos preços dos produtos nos períodos críticos da safra.

No primeiro semestre deste ano, as importações de defensivos caíram 2,8%, em dólar, na comparação com igual período do ano passado. Dentre as classificações, as compras de inseticida recuaram 2,7% e as de fungicida foram 38,5% menores, enquanto as de herbicidas cresceram 36,7%. O aumento da classe de herbicidas reflete as compras do 2,4-D, além da classificação de produtos enquadrados como "outros herbicidas" no levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A queda nas importações do glifosato foi de 49% de janeiro a julho deste ano. Embora neste período do ano as compras sejam mais baixas, sazonalmente, ainda está muito abaixo dos últimos anos.

Nessa conjuntura, as atenções se voltam para a redução da oferta da China, importante exportador do suprimento. A principal consequência da redução da disponibilidade de glifosato é que não há substituto direto (perfeito) do produto, de tal modo que é necessário uma combinação de diferentes grupos de herbicidas (para folhas largas e estreitas) para obtenção do mesmo resultado. Em relação aos fungicidas, a redução no volume importado pode ser reflexo do clima mais seco nas regiões produtoras do País, o que tende a reduzir a utilização do produto. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.