09/Jul/2021

O Banco do Brasil retomou a estratégia de priorizar o agronegócio e mencionou uma série de iniciativas relacionadas à oferta de crédito para o setor, entre elas a criação da vice-presidência de Agronegócio no banco, entre abril e maio, será assinado convênio com Andav (associação de revendas de insumos agrícolas) e há conversas com fabricantes de máquinas para parcerias com as empresas e suas revendas.

A safra passada (2020/2021) foi fechada com mais de R$ 200 bilhões na carteira agro do banco, que financiou mais de 48 mil máquinas agrícolas. Há outras ações para melhorar o atendimento ao segmento rural, como a simplificação de processos para produtores e o uso de novas tecnologias. Há testes de soluções tecnológicas, fruto de parceria com agtechs. As vendas de máquinas agrícolas cresceram muito no primeiro semestre deste ano e esse movimento deve se acentuar no segundo semestre, com a retomada da economia, da demanda por alimentos e seus reflexos para o setor agropecuário. É esperada uma demanda crescente por crédito para máquinas na safra 2021/2022.

O BNDES reforçou que pretende atender toda a demanda de produtores rurais por empréstimos para compra de máquinas com sua linha BNDES Crédito Rural, que utiliza recursos próprios com taxas fixas. Não há limitação de recursos livres, mesmo que a demanda seja bem superior à safra anterior. Até o dia 7 de julho, o programa havia desembolsado R$ 3,605 bilhões. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.