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25/Jun/2021

Tecnologia: projeto piloto para 5G no agronegócio

A Claro, a Embratel e a SLC Agrícola fecharam uma parceria para um projeto piloto de desenvolvimento de soluções 5G para o agronegócio. O projeto consiste na implantação de uma rede 5G Stand Alone (SA) na fazenda Pamplona da SLC Agrícola, localizada em Cristalina (GO). A rede implantada na propriedade da SLC opera na faixa de 3.5GHz, com 100 MHZ de largura de banda e utiliza um núcleo móvel de Stand Alone da Huawei, com licença experimental cedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A partir do teste no campo, as empresas pretendem aplicar, testar, monitorar e aprimorar soluções digitais em tempo real. O objetivo é que as soluções possam ser adaptadas para outros clientes do agronegócio, conforme a Claro e a Embratel.

A ideia é usar a operação da SLC como base para a formatação de produtos e serviços que serão criados em conjunto pelas equipes de inovação das empresas envolvidas. Segundo as empresas de telecomunicação, o projeto permitirá o teste do uso da tecnologia focado na otimização da produção agropecuária, de acordo com as necessidades dos produtores rurais. Segundo a Claro, a união com a SLC Agrícola vai permitir testar diversos casos de uso que não eram possíveis antes, integrando análises em tempo real e uso de drones, por exemplo. De acordo com a Claro e a Embratel, a tecnologia 5G possibilitará o processamento instantâneo de volume expressivo de dados, capturados por máquinas, equipamentos, sensores e drones, em baixa latência (tempo de resposta) e alta velocidade.

A quantidade de dados disponível nos dias de hoje é enorme e processá-la instantaneamente permite que o produtor reaja em tempo real, tornando as suas operações mais previsíveis. As empresas afirmam também que o 5G SA vai permitir ainda a transmissão instantânea de centenas de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde. A expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.