15/Jun/2021
O grupo químico alemão DVA acaba de inaugurar dois laboratórios de pesquisa, desenvolvimento e inovação voltados para o agronegócio. Um está no Brasil e outro na Argentina, mercados que receberão, cada um, investimento de US$ 100 milhões até 2025. Argentina e Brasil são países chave para a estratégia de crescimento da companhia. Para o Brasil, a expectativa é fechar 2021 com vendas de R$ 18 milhões, nos segmentos de adjuvantes e nutrição vegetal. Nos próximos anos, o portfólio deve crescer à medida que forem obtidos novos registros de defensivos químicos e biológicos.
Em 2025, o Brasil vai representar provavelmente metade do nosso negócio global. Para a Argentina, a expectativa é ampliar em 25% o faturamento em 2021, para US$ 60 milhões. A América Latina representa 70% das vendas da divisão de agro do grupo. A DVA retornou ao Brasil em setembro passado, pois em 2015 vendeu sua operação local para a UPL. Antes voltada para produtos genéricos, agora aposta no desenvolvimento de tecnologias próprias, por isso os laboratórios de pesquisa.
Por ora, produz em fábricas de parceiros no País ou importa da Argentina e da Espanha, mas prevê construir uma unidade local a partir da metade de 2024, no estado de São Paulo, com investimento previsto de US$ 20 milhões. Atualmente, frutas, vegetais e café representam 80% das vendas no Brasil, e soja, milho e algodão, 20%. Com a inauguração do laboratório e as aprovações de registros no País, a expectativa é inverter essa proporção. A partir do momento em que a empresa entrar com proteção de cultivos e biológicos, passará a ter 70% vindo de soja, milho e algodão e 30% de frutas, vegetais e café. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.