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28/Abr/2021

Embrapa lança bioinsumo Auras para mitigar secas

A Embrapa lançou o bioinsumo Auras, produzido à base da rizobactéria Bacillus aryabhattai, presente nos solos onde se desenvolve o cacto mandacaru. O produto, destinado no primeiro momento à cultura do milho, aumenta a resiliência e a capacidade de adaptação do cereal ao estresse hídrico, permitindo o crescimento da planta mesmo em condições de seca. Foi observada a relação da planta de mandacaru com as bactérias do solo que auxiliam o mandacaru a conviver com a seca. A Embrapa selecionou essas bactérias para desenvolver o biosinumo.

A aplicação do bioinsumo é feita na hora de plantar: as bactérias são misturadas às sementes, em uma suspensão líquida, que pode ser água. Resultado de mais de 12 anos de pesquisa e da parceria entre a Embrapa Meio Ambiente (SP) e a NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola, de Minas Gerais, o produto não tem concorrentes registrados no Ministério da Agricultura. Espera-se que 70% da demanda venha de produtores de milho 2ª safra, o mais afetado por veranicos e restrições hídricas em geral.

De acordo com a NOOA, o produto não aumenta a produção, mas salva da seca entre seis e oito sacos de milho por hectare, em média, conforme estimativa da empresa. O investimento é de aproximadamente 1/2 saco de milho por hectare. O Auras foi desenvolvido pela Embrapa e será produzido e distribuído, exclusivamente, pela NOOA. A NOOA projeta que a nova tecnologia será adotada em 1% da área plantada de milho no País no primeiro ano e quer atingir 10% da área em cinco anos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.