22/Mar/2021
A Corteva, multinacional de agroquímicos e sementes, trabalha em várias frentes para crescer neste ano até 2% acima do mercado, que, para defensivos, projeta avanço de 10% a 15% sobre 2020. Terceiro maior player do setor no mundo em receita líquida, atrás de Bayer e Syngenta, a companhia está ampliando em 10% seu quadro de funcionários e representantes comerciais no Brasil, hoje de 2,5 mil pessoas. Também aumentou a capacidade produtiva e fez novas parcerias, conta Roberto Hun, presidente para Brasil e Paraguai. Em fevereiro, concluiu a ampliação da planta de defensivos em Franco da Rocha (SP), que absorveu mais de US$ 20 milhões e permitirá elevar a produção em 25%. No segundo trimestre, termina a expansão da unidade de Formosa (GO), de beneficiamento de sementes de milho, que aumentará o potencial de produção em 30%.
O compromisso para Brasil e Paraguai é crescer de 1% a 2% acima das taxas de mercado em todos os segmentos: proteção de cultivos, sementes e biológicos, segundo Hun. Uma das apostas da Corteva é o lançamento em julho do sistema Enlist E3, de variedades de soja e milho tolerantes a três herbicidas. Há possibilidade de comercializar, ainda em 2021/2022, sementes de soja com tolerância a herbicidas e proteção contra as principais lagartas. A Corteva aguarda aprovação do produto pela Europa para vendê-lo aqui. Para surfar a onda dos produtos biológicos, a empresa tem feito parcerias, ampliando rapidamente este portfólio. Seus dez centros de pesquisa no País estarão debruçados este ano sobre soluções da gaúcha Simbiose, com a qual a Corteva fechou parceria em fevereiro. Segundo Marcelo de Godoy, CEO da Simbiose, em 2022 devem ser lançados produtos para soja, milho, café, algodão e cana. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.