15/Mar/2021

Não somente grãos vão disputar os vagões das ferrovias que têm por destino os portos do Arco Norte. No caso da Ferrogrão (que sai de Sinop, em Mato Grosso, até Miritituba, no Pará), pelo menos 25 produtos poderão ser transportados, como temos farelo de soja, cargas frigoríficas como carnes, DDG (resíduo da produção de etanol de milho), e os produtos provenientes da Zona Franca de Manaus. As três principais ferrovias que têm o a Região Norte do País como destino, partindo de Estados da Região Centro-Oeste (Ferronorte, Ferrogrão e Ferrovia Norte-Sul) devem estimular transformações maiores ainda do que as que já estão ocorrendo no chamado Arco Norte. Ainda há restrição de calados (profundidade do porto para receber navios de grande porte).

Isso impede navios maiores de serem carregados, mas essas ferrovias serão transformadoras. Quando estiverem prontas, as três ferrovias poderão transportar, por ano, entre outras cargas, 11.120 comboios de 120 vagões de milho de 90 toneladas; 1.600 comboios ferroviários com 55 vagões para transportar algodão (4 milhões de toneladas); 1.200 comboios para transportar 3,5 milhões de toneladas de carnes; 1.450 comboios para o transporte de 5,6 milhões de toneladas de etanol, e 1.750 comboios para transportar 4,8 milhões de DDG. No total, as três ferrovias somarão 17.220 comboios disputando todas essas cargas. Os caminhões transportarão entre 30% a 40% desse volume e ainda sobrará muita carga para os trens. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.