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10/Mar/2021

Drones: setor espera as regras para o uso agrícola

O Brasil tem por volta de 1,5 mil drones operando na agricultura, ao passo que a China conta com pelo menos 100 mil desses equipamentos atuando no campo. A informação é do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), com base no estudo "Drones: China, Brasil e as tendências do mercado", elaborado a partir de material da agência de notícias estatal chinesa Xinhua, Agência de Aviação Civil da China, consultoria Ipsos, Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (Anac) e outras fontes, além de especialistas do setor.

Se o Brasil tivesse o mesmo número que o dos chineses, esse total cobriria pelo menos 81% de toda a área cultivada no Brasil. Na China, os drones contam com subsídios estatais desde 2014 e, no Brasil, todo equipamento é importado do gigante asiático e não há uma política para desenvolver o setor. A China detém 70% do mercado mundial de aeronaves remotas. Ainda para as empresas que lidam com drones no Brasil, o maior acesso dos produtores a essa tecnologia esbarra na carga tributária e na falta de incentivos para a indústria nacional produzir seus próprios componentes.

O setor espera, para abril, a regulamentação do Ministério da Agricultura para o uso das chamadas aeronaves remotamente tripuladas (ARP) no trato de lavouras. Construída ouvindo o setor aeroagrícola, a própria indústria de drones e outros segmentos do setor produtivo, o regramento deve colocar os equipamentos remotos como um segmento da aviação agrícola, por sua vez o único para o trato de lavouras com regulamentação específica no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.