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24/Fev/2021

Máquinas: consórcios avançam nos últimos 5 anos

De acordo com levantamento da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), divulgado nesta terça-feira (22/02), o número de participantes ativos em consórcios para aquisição de máquinas agrícolas aumentou 82,3% nos últimos cinco anos (de março de 2015 a dezembro de 2020), chegando a 126,7 mil consorciados no último mês do ano passado. Entre os participantes, 15% são produtores rurais pessoa física, 10% pessoas jurídicas e 75%, outros prestadores de serviços. Os 126,71 mil participantes ativos representam 33% do total contabilizado no segmento de veículos pesados.

Ao longo do ano passado, durante a pandemia de Covid-19, as vendas de cotas caíram, de 10,35 mil cotas em janeiro para 3,84 mil em maio. A partir de então, as negociações foram retomadas, bateram recorde de 13,58 mil cotas em setembro e encerraram dezembro com 7,09 mil cotas negociadas no mês. A Região Sul concentrou 41,4% dos consorciados que compraram cotas para aquisição de máquinas agrícolas, seguida da Região Sudeste, com 29,12%, Centro-Oeste, com 20,2%, Nordeste, com 4,9%, e Norte, com 4,3%. Os produtores de soja foram os que mais recorreram aos consórcios no ano passado (55% dos consorciados ativos); os de milho, leite e outros produtos representaram 15%, cada, do número total de participantes ativos.

As turbulências enfrentadas nos primeiros meses de 2020 deram vez à retomada das adesões aos grupos de consórcio de máquinas e implementos agrícolas, comprovando que é o caminho mais simples e econômico para adquirir equipamentos. Por ser um mecanismo de autofinanciamento, o produtor pode, a qualquer tempo, aderir a grupos em formação ou em andamento, podendo escolher os prazos mais adequados às suas necessidades.

A taxa de administração média dos consórcios de máquinas agrícolas é de 0,12% ao mês ou 1,44% ao ano e o prazo médio de duração dos consórcios é de 115 meses. Dos produtos adquiridos por meio dos consórcios, 25% corresponderam a tratores de rodas e de esteiras; 18,8%, implementos agrícolas; outros 18,8%, retroescavadeiras; 12,5% colheitadeiras; e 12,5%, cultivadores motorizados (plantadeiras). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.