27/Jan/2021

De acordo com o 10º levantamento anual de rações da Alltech, companhia norte-americana de nutrição animal, a produção global de rações aumentou 1% em 2020 para 1,18 bilhão de toneladas. A pesquisa considera dados coletados em 142 países. Entre os setores, o maior incremento foi na produção de alimentos para animais de estimação, de 8%. Para aquicultura, foi fabricado 3% a mais de ração no ano passado. A fabricação de rações para suínos e aves subiu 1%, enquanto para bovinos caiu 1%.

Em 2020, havia 28,4 mil fábricas de ração animal no mundo. O destaque foi o crescimento na fabricação chinesa de rações, de 5%, para 240 milhões de toneladas. A China superou as expectativas com uma recuperação incrível em 2020 e reassumiu o lugar de maior produtor de rações do mundo, começando 2021 com força. Logo atrás da China, aparecem os Estados Unidos, com 215,9 milhões de toneladas produzidas, seguido pelo Brasil, com 77,6 milhões de toneladas. O crescimento na produção da China deve-se à recuperação do plantel de suínos do país, após a epidemia da peste suína africana (PSA).

O mercado de suínos se recuperou muito mais rápido do que se esperava. No terceiro trimestre de 2020, o rebanho contava com mais de 38 milhões de fêmeas, número alinhado ao plantel do período pré peste suína africana. Foi uma reestruturação muito rápida. A perspectiva é que a produção de rações no país continue em crescimento neste ano, considerando a recuperação da indústria suína e o maior consumo de frango. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.