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20/Jan/2021

Fretes: entidade ainda não descarta possível greve

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou que ainda está conversando com os representantes da categoria nos Estados sobre a possibilidade de paralisação em 1º de fevereiro e que a associação deve ter uma posição definida na sexta-feira (22/01). Ele considerou insuficiente o reajuste do piso mínimo do frete, anunciado nesta terça-feira (19/01). A ANTT publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. As alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação. O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.

Ele questionou o motivo de o Esalq-Log ter ficado de fora da discussão sobre o cálculo do reajuste. O Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Esalq-Log) informou que o contrato da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) com a ANTT previa a realização de 3 ciclos regulatórios (Julho/2019, Janeiro/2020 e Julho/2020). Em duração, foram quase 2 anos de atividades e 19 relatórios emitidos. Os trabalhos foram concluídos antes dessa nova atualização, portanto sem a participação do Esalq-Log. Segundo Landim, a categoria busca agora uma agenda com o presidente Jair Bolsonaro. Conforme o representante, a cada semana vem aumentando a adesão a uma possível greve.

Ele disse ainda ter encaminhado um ofício ao Ministério da Infraestrutura e à ANTT pedindo respostas dentro da lei de acesso à informação sobre quantas fiscalizações foram feitas do cumprimento das disposições da lei de piso mínimo do frete durante os anos de 2019 e 2020. Até sexta-feira (22/01), a entidade continuará se reunindo com representantes dos caminhoneiros autônomos nos Estados para ouvir a categoria. Segundo ele, os caminhoneiros, principalmente no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e na Região Nordeste, estão bem inclinados à paralisação. Ainda, o objetivo é que se cumpram as leis que foram conquistadas. Para Landim, zerar a tarifa de importação de pneus não traz grande contribuição para a atividade dos caminhoneiros autônomos, o cartão caminhoneiro não funcionou e o crédito de R$ 100 mil para os caminhoneiros não foi eficaz, pois os caminhoneiros não conseguiram acessar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.