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20/Jan/2021

Fretes: reajustes na tabela dos preços mínimos

Nesta terça-feira (19/01), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. As alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação. O reajuste considera o IPCA (inflação oficial do País), e a atualização do preço do diesel. Nos últimos dias, entidades de caminhoneiros vinham discutindo uma possível paralisação a partir de 1º de fevereiro. Eles discutem uma pauta que vai desde manifestações contra o projeto BR do Mar (que incentiva a navegação pela costa brasileira) ao piso mínimo do frete e reclamações contra a política de preços de combustíveis. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que se surpreendeu com o reajuste do frete rodoviário, mas que o efeito sobre os custos do agronegócio deve ser limitado.

Sempre que há algum movimento como esse, as empresas procuram ferramentas. Grandes traders e exportadores, depois da primeira greve dos caminhoneiros, criaram frotas próprias. Na avaliação da entidade, os preços do frete não devem ser fixados por tabelas, mas pela oferta e demanda. A discussão sobre o tabelamento do frete está parada há meses no Supremo Tribunal Federal (STF). Para a entidade, a expectativa é de que a possibilidade de uma greve dos caminhoneiros antes da entrada da safra nacional de grãos é baixa. A categoria cogitava uma paralisação antes do reajuste desta terça-feira (19/01). Porém, este não seria o momento devido à pandemia de Covid-19. Uma paralisação agora, quando se movimentam milhões de vacinas no País e milhões de ambulâncias para salvar vidas, seria bastante inadequada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.