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11/Jan/2021

Armazenagem: vendas deverão crescer em 2021

A capacidade instalada de armazéns e silos de grãos no País cresceu mais em 2020 do que nos dois últimos anos, mas não deu conta da produção recorde da safra 2019/2020, segundo Piero Abbondi, diretor presidente da Kepler Weber, companhia líder no segmento. A estrutura para estocagem avançou 5 milhões de toneladas, ou 2% em 2020, ante 4 milhões de toneladas em 2018 e 2019, estimulada por vários fatores. Entre eles, dólar valorizado, alta dos contratos futuros de milho e soja na Bolsa de Chicago, forte demanda externa por carnes e grãos, além de volume maior de recurso e juros mais baixos em linhas de crédito para armazenagem. Foi um ano muito bom, mas, considerando que na safra 2019/2020 a produção cresceu 10 milhões de toneladas, a indústria colocou no mercado metade disso em capacidade extra.

A perspectiva de contínua demanda internacional, aumento da produção no ciclo 2020/2021, taxas de juros atrativas e o estágio avançado da comercialização de soja e milho que ainda serão colhidos levam a Kepler Weber a crer que este ano de 2021 será ainda melhor. Sem traçar estimativa, a empresa afirma que se a capacidade adicional de estocagem chegará a 6 milhões de toneladas, representando incremento de 3%, significativo. O executivo da Kepler Weber conta que o plano de investimentos para 2021 está sendo finalizado, com montante superior ao de 2020. Os números de 2020 serão divulgados em fevereiro, mas Abbondi sinaliza avanço ante 2019, quando a empresa investiu R$ 13,2 milhões. A Kepler espera suprir uma maior demanda em 2021 e, por isso, dará prioridade a modernização de plantas, aumentos pontuais de capacidade e novas tecnologias. Ampliações mais robustas da produção, talvez em 2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.