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17/Set/2020

Defensivos: CropLife defende as novas liberações

A CropLife Brasil considera que há exagero nas críticas quanto à liberação dos registros de defensivos no Brasil desde o início do atual governo. Em 2019 foram aprovados 479 produtos. Desses, 274 não são utilizados na agricultura, mas têm, igualmente, de passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Anvisa também autoriza esses produtos, geralmente técnicos e utilizados na indústria. Outros 189 são os chamados defensivos genéricos, que tiveram a patente vencida, mas têm de passar pela mesma fila de obtenção de novo registro.

A patente original venceu, embora o produto já estivesse em uso e aprovado no País. Mesmo assim, quando ele vira genérico tem de novamente passar pelo crivo do Ministério da Agricultura, do Ministério do Meio Ambiente e, por fim, da Anvisa. As entidades são lentas também na aprovação desses produtos genéricos e o governo atual fez foi simplesmente fazer andar uma fila que estava parada há anos. De moléculas novas de defensivos, foram aprovadas apenas sete. Dessas, somente quatro estão prontas para serem usadas pelo produtor. As outras eram ainda experimentais.

Entre 2003 e 2016, a Anvisa se tornou mais poderosa na tríade que deveria aprovar defensivos. Houve anos em que a Anvisa comemorava o fato de não liberar nenhum registro, o que contribuiu para o acúmulo de pendências. É importante notar, porém, que assim como a natureza evolui, as moléculas de defensivos também têm de evoluir. A natureza se defende e a tecnologia deve se inovar. Se não usar moléculas novas, as velhas serão usadas em maior quantidade. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.