06/Ago/2020
Segundo a CropLife Brasil, a receita com vendas de defensivos químicos no mercado brasileiro deve cair em 2020 na comparação com os US$ 12 bilhões reportados em 2019. A queda deve-se aos estoques elevados por revendas, o que inibiria momentaneamente a reposição do insumo. O mercado de insumos agrícolas segue funcionando mesmo em meio à pandemia de Covid-19. As indústrias de defensivos estão em pleno vapor e há forte demanda por produtos convencionais e biológicos.
A CropLipe Brasil, que reúne entidades do mercado de defensivos agrícolas, espera crescimento de 10% a 15% na demanda por defensivos biológicos neste ano. Também pode-se observar, assim como no mercado de fertilizantes, antecipação de compras de defensivos químicos para a safra 2021/2022. A indústria de defensivos segue trabalhando na aceleração da aprovação dos registros de novos produtos.
Apesar dos mitos de que o Brasil faz maior uso de agroquímicos que outros players globais, a aprovação de registro segue rigorosa. Dos 23 produtos que aguardam aprovação de registro, 15 já foram aprovados nos Estados Unidos e/ou na União Europeia. O setor criticou o destaque dado pela imprensa à extensa aprovação de agroquímicos feita pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura no ano passado. A maior parte (95%) das aprovações recentes é de genéricos de produtos que já eram utilizados no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.