05/Ago/2020
A comercialização de fertilizantes no mundo está mais aquecida com demanda acelerada do Brasil e da Índia. Neste período do ano, sazonalmente os produtores brasileiros acentuam as aquisições de insumos para a safra de verão, enquanto os indianos reforçam abastecimento de adubos para a semeadura das culturas kharif, como é conhecida a safra de outono. Porém, mesmo com o setor agitado em função das aquisições, as relações de troca se mantêm atrativas para as principais culturas. No Brasil, a indústria se concentra em desembarcar e transportar as compras de adubos. No mercado externo, os preços do fosfatado subiram 18% em julho. Nos portos brasileiros, as cotações permaneceram estáveis dada a baixa negociação nas últimas semanas.
Quanto aos nitrogenados, a antecipação de compras para a próxima safra e o balanço interno mais ajustado puxaram os preços do insumo. A ureia registrou alta de 10,5% em julho, para US$ 265,00 por tonelada, enquanto os preços do cloreto de potássio (KCL) se mantiveram estáveis no porto. Além das aquisições para a safra 2020/2021, que no Brasil começa a ser semeada em setembro, alguns produtores já estão fixando preço de adubos para a safra 2021/2022. Alguns produtores aproveitam a janela entre os preços atrativos da soja combinados com os preços dos fertilizantes, que sugerem relação de troca favorável à fixação dos insumos para a safra 2021/2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.