ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

31/Jul/2020

CNH: lucro líquido recua no 2º trimestre de 2020

A fabricante norte-americana de máquinas CNH Industrial, dona de marcas como Case e New Holland, registrou lucro líquido de US$ 361 milhões, ou US$ 0,26 por ação, no segundo trimestre deste ano, segundo informou a empresa nesta quinta-feira (30/07). O resultado representa queda de 15,5% na comparação com igual período do ano passado, quando a companhia obteve lucro líquido de US$ 427 milhões, ou US$ 0,31 por ação. A receita recuou 26,3% em relação ao segundo trimestre de 2019, de US$ 7,57 bilhões para US$ 5,58 bilhões. Em comunicado, a companhia atribuiu o desempenho trimestral aos impactos da pandemia do novo coronavírus em seus mercados e operações e considera ter enfrentado com sucesso as condições de mercado.

Após a divulgação dos resultados financeiros, os papéis da companhia, negociados na Bolsa de Valores de Nova York, cediam 3,86%, a US$ 7,23 por ação, às 11h10 de Brasília. O resultado trimestral da CNH veio em linha com o obtido nos trimestres anteriores, quando a receita já vinha apresentando baixa. Assim como outras empresas do setor, o desempenho da CNH reflete as dificuldades de comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas com a retração de investimento pelo agricultor, em meio às incertezas relacionadas à pandemia do novo coronavírus e à maior dificuldade de acesso a crédito para financiamento do setor. As vendas de equipamentos agrícolas da CNH caíram 17,9% no trimestre, de US$ 3,09 bilhões para US$ 2,54 bilhões.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do segmento ficou em US$ 265 milhões, recuo de 35,4% ante os US$ 410 milhões obtidos em igual intervalo do ano anterior. A companhia afirmou que o resultado reflete menores volumes de vendas em todas as regiões associada à deterioração da demanda mundial da indústria agrícola, com recuo de 1% nas vendas de tratores e 12% de colheitadeiras, especialmente na América do Norte e na Europa. Para o acumulado do ano fiscal de 2020, a empresa disse que espera queda de 15% a 20% nas vendas, devido aos efeitos cambiais negativos e impactos da covid-19 nas condições de mercado em todas as regiões e segmentos. Fonte: Agência Estado.