07/Jul/2020

Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as entregas de fertilizantes ao consumidor final em fevereiro deste ano somaram 2,526 milhões de toneladas, 13% a mais que em igual mês do ano passado, quando foram entregues 2,235 milhões de toneladas. No primeiro bimestre do ano, o volume entregue ao mercado foi 11,5% superior ao acumulado nos dois primeiros meses de 2019, com 5,572 milhões de toneladas. Desde o ano passado, a Anda tem apresentado os números de entregas de adubos no País com quatro meses de atraso.

Mato Grosso foi o Estado com maior volume de fertilizante entregue no acumulado do ano, com 1,577 milhão de toneladas, ou 28,3% do total. Em seguida, aparecem Goiás, com 746 mil toneladas; Minas Gerais com 658 mil toneladas; Paraná com 589 mil toneladas e São Paulo com 566 mil toneladas. Apesar da maior quantidade entregue, a produção nacional de fertilizantes intermediários recuou 3,5% em fevereiro na comparação anual, para 538,6 mil toneladas.

Na comparação entre o primeiro bimestre de 2020 e 2019, houve queda de 8,3% na produção nacional, totalizando 1,133 milhão de toneladas. O volume importado de fertilizantes intermediários aumentou. Em fevereiro, foi importado 1,601 milhão de toneladas, alta de 32,2%. No acumulado do ano, o volume ficou praticamente estável em relação a igual período do ano passado com 3,745 milhões de toneladas de adubos adquiridas do exterior, avanço de 0,6%.

O Porto de Paranaguá, a principal porta de entrada dos fertilizantes, recebeu 1,425 milhão de toneladas dos adubos no acumulado do ano, queda de 3,7% em relação a igual período de 2019, quando foram descarregadas 1,479 milhão de toneladas no terminal. O volume representa também 38,1% do total importado por todos os portos nacionais. Os estoques de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK (de nitrogênio, fósforo e potássio) chegavam a 6,789 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2019, 12,1% acima dos 6,057 milhões de toneladas ao fim de 2018. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.