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01/Jul/2020

Syngenta: novo plano para agricultura sustentável

A Syngenta, produtora de sementes e agroquímicos, com sede na Suíça, anunciou hoje seu novo Plano de Agricultura Sustentável. No novo plano, a empresa, que foi adquirida pela estatal chinesa ChemChina em 2017, se compromete a investir US$ 2 bilhões em práticas de agricultura sustentável até 2025, e a lançar duas tecnologias disruptivas a cada ano. Entre os compromissos divulgados pela companhia está a redução de 50% da emissão de carbono de suas operações até 2030, a fim de contribuir com a meta do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. A Syngenta informou que os compromissos de seu novo planejamento foram divididos em quatro áreas: acelerar a inovação para os agricultores e para a natureza; trabalhar para que a agricultura seja neutra na emissão de gás carbono; promover a segurança e a saúde das pessoas e estabelecer parcerias de impacto para o cumprimento das metas.

A empresa afirmou também que atingiu ou superou todas as metas do Plano de Agricultura Sustentável original, lançado em 2013, incluindo a restauração de mais de 14 milhões de hectares de terras agrícolas que estavam degradadas e o aumento da biodiversidade em mais de 8 milhões de hectares de áreas agrícolas. O CEO global do Syngenta Group, Erik Fyrwald, disse que a recuperação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas devem ser prioridades dos agricultores em meio à recuperação do setor dos reflexos econômicos e sociais causados pela pandemia do novo coronavírus. A pandemia do coronavírus revelou a fragilidade do ecossistema agrícola. E como uma pandemia, a mudança climática constitui uma ameaça inevitável que devemos enfrentar antes que seja tarde demais", afirmou.

A criação do novo plano foi justificada pela companhia por uma pesquisa realizada pela Ipsos Mori que constatou que mais do que quatro em cada cinco agricultores entrevistados acredita que a mudança climática teve pelo menos algum impacto na sua capacidade de cultivar alimentos. O estudo mostra também que a maioria (59%) dos produtores entrevistados acredita que a redução das emissões de gases de efeito estufa pode trazer mais estabilidade financeira ou competitividade às operações agrícolas. Do total de entrevistados, 72% estão preocupados com o impacto que a mudança climática terá na produtividade das culturas, na saúde animal e em sua capacidade operacional nos próximos cinco anos. A pesquisa encomendada pela própria Syngenta foi realizada com grandes produtores dos Estados Unidos, França, China, Brasil, Índia e da África. Fonte: Agência Estado.