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08/Jun/2020

Dicamba: Bayer e BASF querem reverter a decisão

A decisão de um tribunal dos Estados Unidos de reprovar o registro de uso no país de herbicidas à base de dicamba é um revés gerenciável e que pode ser contornado para as fabricantes Bayer e BASF. Um apelo ao Supremo Tribunal provavelmente vai acontecer, juntamente com um pedido de liminar que permitiria o retorno das vendas. A proibição se aplica aos produtos XtendiMax, da Bayer, FeXapan, da Corteva, e Engenia, da Basf. Os produtos tinham registro para uso no país até 20 de dezembro deste ano e a EPA poderia estender o prazo.

Isso não estará sujeito a uma proibição e poderá permitir o recomeço das vendas para a temporada de 2021. O secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, encorajou a Agência de Proteção Ambiental do país (EPA) a usar das flexibilidades disponíveis para permitir a continuidade da aplicação de herbicidas à base de dicamba que já foram comprados. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apoia os processos científicos de avaliação e gerenciamento de riscos ecológicos da EPA.

Na visão do USDA, esses herbicidas funcionam como uma ferramenta eficaz para os agricultores produzirem alimentos, combustíveis e fibras, já que combatem ervas daninhas resistentes a muitos outros herbicidas. O USDA afirmou que está pronto para ajudar seus parceiros federais a atingir esse objetivo. Ainda, os agricultores da América gastaram muito dinheiro com ferramentas de proteção de culturas anteriormente permitidas. O USDA lamenta que o tribunal de apelações optou por eliminar uma dessas ferramentas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.