13/Mai/2020

Segundo a CropLife Brasil (associação que reúne empresas de defensivos, sementes, biodefensivos e empresas de biotecnologia), enquanto a indústria de insumos para agroquímicos já está consolidada em outros países, como Índia e China, a de biodefensivos e biotecnologia ainda tem grande espaço para crescer no Brasil e se destacar no mercado internacional. Há um enorme potencial para empresas brasileiras de biodefensivos e biotecnologia.

Diversas empresas desses segmentos vêm pesquisando e desenvolvendo novos produtos e serão pioneiras em produtos revolucionários. Serão produtos da ciência brasileira. Nos próximos anos, várias empresas mistas de tecnologia de ponta, focadas em produtos biológicos e biotecnologia, deverão surgir no mercado nacional. No que se refere à indústria de matérias-primas para agroquímicos, dificilmente se deslocará de Índia e China para o País.

Segundo a fabricante de fertilizantes Yara, distorções tributárias hoje prejudicam alguns segmentos industriais, como o de produção de adubos. Os fertilizantes importados não pagam ICMS para chegar a Mato Grosso por exemplo, enquanto o produzido dentro do País é tributado. O Brasil importa 60% ou mais de fósforo, mas tem reservas. O Brasil não consegue viabilizar investimentos de produção de adubos fosfatados p porque há essas distorções, além da falta de incentivo à indústria nacional. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.