05/Mai/2020

A venda direta de insumos agropecuários das indústrias para os produtores já representa 55% do total desses produtos utilizados no País. No caso do algodão, 90% das vendas são diretas. As fabricantes de insumos vendem diretamente aos produtores por preços bem abaixo dos pagos pelas distribuidoras. Diante disso, as distribuidoras acabam, forçosamente, cobrando preços mais altos. A sugestão é que o produtor deveria ter um número mínimo de hectares plantados para poder comprar direto da indústria e que o preço oferecido ao produtor pela indústria deveria ser pelo menos igual ou 3% a 5% acima do cobrado pelas distribuidoras.

O agricultor geralmente prefere comprar do distribuidor, pois é possível fazer entregas quantas vezes forem necessárias, o que elimina a necessidade de o produtor fazer estoques na propriedade. Além disso, há uma equipe maior para prestar serviço de assistência técnica e uma série de outros benefícios. Além disso, é preciso a ampliação de linhas de crédito para o setor. Antes, era apenas o Banco do Brasil que concedia crédito. Hoje, os maiores bancos brasileiros atuam fortemente no agro. Se for possível construir uma triangulação entre financiamento, distribuição e logística, soluções conjuntas interessantes podem surgir beneficiando toda a cadeia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.