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24/Abr/2020

Fertilizantes: Yara reporta prejuízo no 1º trimestre

A fabricante norueguesa de fertilizantes Yara reportou, nesta quinta-feira 924/03), prejuízo líquido após participações de acionistas minoritários de US$ 117 milhões (perda de US$ 0,43 por ação) no primeiro trimestre de 2020. No igual período do ano anterior, a companhia havia obtido lucro líquidos de US$ 96 milhões (US$ 0,35 por ação). A receita recuou 5,4% no mesmo comparativo, para US$ 2,851 bilhões ante US$ 3,014 bilhões no primeiro trimestre de 2019. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 9,9%, para US$ 511 milhões. Ao excluir itens especiais, o Ebitda do primeiro trimestre deste ano teve avanço de 8,6%, comparado com igual intervalo de 2019, para US$ 504 milhões.

Após a divulgação dos resultados financeiros, às 9h40 de Brasília, os papéis da Yara negociados na Bolsa Valores de Oslo operavam em queda de 3,85%, a 336,90 coroas suecas por ação (US$ 1 = 10,08 coroas suecas). As entregas de produtos da companhia foram 9,6% maiores em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, e atingiram 7,369 milhões de toneladas. A companhia atribui essa alta principalmente ao incremento de 15% nas entregas dos produtos na Europa. A produção de fertilizantes da companhia no período registrou baixa de 3,1%, para 5,31 milhões de toneladas. Segundo a companhia, apesar do prejuízo líquido, o resultado trimestral refletiu uma melhora dos negócios com crescimento do Ebitda e do lucro operacional.

"As operações da Yara estão quase voltando ao normal e os resultados refletem principalmente entregas maiores com o plantio e a aplicação dos insumos no Hemisfério Norte progredindo bem", disse o CEO da Yara, Svein Tore Holsether. A queda na receita pelo terceiro trimestre consecutivo veio em linha com o observado nos resultados das demais empresas de insumos. A demanda global por fertilizantes arrefeceu no ano passado e no início deste ano em virtude de quebras nas safras dos principais países produtores e das incertezas relacionadas à pandemia do coronavírus, o que levou os agricultores a diminuírem o investimento em tecnologias, como o adubo. Fonte: Agência Estado.