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01/Abr/2020

Defensivos: empresas mudam rotina com pandemia

As principais companhias de agroquímicos com operações no Brasil tiveram de mudar suas rotinas para manter seus funcionários protegidos em tempos de coronavírus sem comprometer a produção. Bayer, Syngenta, Basf, Adama e Corteva determinaram que a grande maioria de seus funcionários trabalhe de casa. Nas unidades fabris, que demandam a presença de um número mínimo de pessoas, as medidas de segurança foram intensificadas, a frequência da limpeza das instalações aumentou e práticas de distanciamento social agora fazem parte do cotidiano. Bayer e Corteva informaram que passaram a medir diariamente a temperatura de funcionários. Nas fábricas da Bayer foram destacadas pessoas com funções estratégicas para dar continuidade à produção desde que mantido o distanciamento de ao menos dois metros de distância nos espaços de trabalho e refeitórios e não permanecer por mais de 15 minutos em locais fechados com outros colaboradores.

A Corteva também adotou práticas semelhantes, mantendo apenas um número mínimo de funcionários essenciais nas unidades. O foco são os produtos que serão mais demandados pelos produtores no momento e, por esta razão, a empresa trabalha para não comprometer a produção de alimentos no País. Na Syngenta, colaboradores aptos a desempenhar suas funções de casa deixaram de comparecer aos escritórios. A empresa manteve abertas, no entanto, unidades de pesquisa e operacionais que demandam a presença física de profissionais. Nestes locais, fez readequação de turnos, diminuiu o número de colaboradores e restringiu o número de participantes em reuniões e em ambientes fechados. As visitas aos clientes foram substituídas por telefonemas ou contatos por aplicativo.

Assim como as concorrentes, a Adama implementou o home office para parte dos funcionários. As fábricas estão operando sem alterações de horário e as ações de limpeza foram intensificadas. Nestes locais, a empresa revisou postos de trabalho para conseguir manter a distância recomendada entre os profissionais, remodelou o layout das mesas e cadeiras e mudou os horários de uso dos refeitórios. A Basf também reduziu significativamente o número de colaboradores administrativos em seus escritórios e unidades, adotando "home office" e promovendo reuniões virtuais. Nas fábricas, aumentou a frequência da limpeza e ainda da reposição dos filtros de ar condicionado, entre outras medidas. A empresa está avaliando possíveis impactos nos negócios na América do Sul e criou um time de representantes de várias áreas para avaliar continuamente a situação da epidemia na região. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.