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01/Abr/2020

Frete: redução de caminhões ameaça o transporte

A redução no número de caminhões no Brasil em função da pandemia de coronavírus tem prejudicado o transporte de commodities agrícolas da gigante chinesa Cofco. Mesmo com os portos operando, há a questão dos caminhoneiros, com redução do frete disponível. Alguns estão parando de trabalhar e isso se reflete nos portos, causando demurrage (tempo extra que os navios ficam nos portos no aguardo de serem carregados). O custo de demurrage é importante, mas, neste momento de pandemia, não há opção. O fundamental é que "a roda logística" não pare.

Para garantir a continuidade do serviço e melhorar as condições dos caminhoneiros nas rodovias, a Cofco tem, em parceria com outras tradings, feito um esforço conjunto para criar normas simples, como distribuição de kits de higiene, máscaras e alimentação nos pátios nas estradas. São providências para minimizar ao máximo os efeitos da pandemia, para garantir que essa ponta logística não pare. Se essa ponta logística parar, todo o restante da cadeia vai ser prejudicado, além do cliente, que está na outra ponta, esperando a mercadoria chegar.

Outro gargalo observado pela Cofco com a quarentena imposta em vários Estados é a falta de coordenação entre municípios, Estados e governo federal quanto as atividades que devem ou ser paralisadas. A empresa está correndo atrás de liminares para manter as operações funcionando, desde usina de biodiesel até armazéns. A Cofco mantém uma usina de biodiesel em Mato Grosso. Nos portos, após a ameaça de paralisação dos estivadores no Porto de Santos (SP), inicialmente houve preocupação, mas o Ministério da Infraestrutura intercedeu de forma contundente e evitou a paralisação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.