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24/Mar/2020

Insumos: Fiagril quer ampliar receita no segmento

Depois dos grãos, os insumos passaram a ser a "menina dos olhos" da Fiagril, de Mato Grosso. A empresa, que mantém os investimentos em meio à pandemia do coronavírus, projeta para este ano receita 23% maior com a venda de sementes, fertilizantes e defensivos, chegando a R$ 1 bilhão. Em 2019, o crescimento foi de 28%. A Fiagril vem reduzindo a atuação nas operações de trading de grãos, nas quais as margens são apertadas para players sem ampla estrutura logística. Grãos são um veículo financeiro para fazer negócio com o produtor, mas o foco é a distribuição de insumos, segundo Luiz Gustavo Silva, CEO da Fiagril. Para isso, a empresa abriu, no início do ano, duas revendas no sul do Tocantins e espera inaugurar outras três em Mato Grosso até julho, a tempo de atender aos produtores que vão cultivar milho 2ª safra no ano que vem. A Fiagril passará a contar com 24 lojas, espalhadas por Mato Grosso, Tocantins e Amapá.

A ideia é ampliar a atuação nas áreas paralelas à BR-163, mas se afastar dos municípios no eixo da rodovia, onde já existe maior concentração de revendas. Na mira também estão Pará e Maranhão. Após a aprovação no Congresso da MP do Agro, a Fiagril estuda nova emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões. Em 2019, já fez uma emissão privada de R$ 20 milhões. Com a queda dos juros e o recuo das ações, cresce o interesse pela diversificação de investimentos. E o avanço do coronavírus não deve mudar os planos. A empresa monitora, entretanto, os portos no Brasil. Enquanto não houver paralisação dos portos, continuará com a meta. A Fiagril também vê oportunidades no setor de biodiesel e vai concluir em junho obras na fábrica em Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. A capacidade de produção aumentará 12%, e a unidade poderá usar, como insumo, além do óleo de soja, óleo de algodão e milho, reduzindo custos com matéria-prima. O biodiesel tem apresentado, nos últimos dois anos, resultado positivo. A empresa avalia ainda entrar na área de esmagamento de soja. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.