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17/Fev/2020

Glifosato: Brasil terá cautela nos embarques à UE

O Departamento de Promoção de Agronegócio do Itamaraty alertou para a sinalização informal da União Europeia de que não vai renovar o registro do glifosato e de que pretende baixar o limite de resíduo do produto tolerado para soja, laranja e café. Caso essa medida seja efetivamente adotada, o governo brasileiro contestará as bases científicas da decisão e pode questionar o bloco sobre o tema na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Isso coloca o Brasil num cenário em que possivelmente terá que entrar com um caso contra a União Europeia na OMC, argumentando o uso de questões de sustentabilidade como protecionismo. O Brasil já tem legislação mais rígida para resíduos do que a recomendada pelo Codex Alimentarius - programa conjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) de normas internacionais na área de alimentos. Ainda assim, o País deve ter o máximo de cuidado com o produto enviado à Europa.

É importante que produtores e exportadores tenham bastante cuidado com o produto brasileiro. A relação com a Europa é excelente e deve ser mantida, porém pode haver entraves ao comércio. O Brasil não deve enviar cargas em que os limites máximos não sejam respeitados, em que se achem fungos ou qualquer outro tipo de problema. É preciso cautela neste momoneto. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reforçou afirmando que com certeza a União Europeia será muito minuciosa. Ela afirmou estar otimista de que, na cadeia produtiva de soja e milho, o Brasil irá se aperfeiçoar cada vez mais na rastreabilidade do nosso produto. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.