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29/Out/2019

Agricultura Digital ainda tem uso restrito no País

De acordo com estudo da Kleffmann Group, a Região Centro-Oeste, principal produtora de grãos do País, usa pouco a agricultura digital. O mesmo ocorre na fronteira agrícola do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Não mais que 13% da área de grãos nessas regiões é cultivada com tais recursos. O baixo resultado é atribuído à introdução relativamente recente dessas tecnologias no Brasil. A maioria dos produtores ainda desconhece ou não conseguiu avaliar os resultados de plataformas digitais na operação agrícola.

O uso de drones está restrito a 9% da área e o de imagens de satélites, a 12%. Entre as tecnologias mais empregadas no campo estão GPS e piloto automático, que normalmente trabalham juntos nas máquinas agrícolas, e monitor de plantio e de colheita, que costuma vir embutido em plantadoras e colhedoras. Foram ouvidos cerca de 3 mil produtores em seis Estados. Em dezembro, serão apresentados os dados das Regiões Sul e Sudeste. O custo da agricultura digital é baixo se comparado a outras técnicas de precisão.

Mas, o setor quer entender o quanto ela ajudará a reduzir despesas com insumos e mão de obra e a elevar o rendimento das lavouras. O produtor precisa ver o resultado, ou não vai usar. As empresas do segmento deveriam divulgar os resultados da agricultura digital aos principais influenciadores de cada região, canais de distribuição, consultores, técnicos e órgãos do governo. A adoção dessas tecnologias vai crescer conforme os produtores forem se familiarizando. Em poucos anos, pode ultrapassar a barreira dos 50% de uso.