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04/Out/2019

Defensivos: aprovado registro de 6 novos produtos

O Ministério da Agricultura aprovou, nesta quinta-feira (03/10), o registro de mais 6 novos agrotóxicos; 41 defensivos genéricos, cujo princípio ativo já existia no mercado e teve a patente expirada, e 10 defensivos biológicos e orgânicos, somando, agora, 382 o número de registros concedidos desde o início do ano. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), por meio do Ato nº 70, de 2/10/2019. Do total de registros aprovados este ano, 214 são produtos técnicos, ou seja, destinados exclusivamente a uso industrial, e os 168 restantes são produtos formulados, que já estão prontos para serem adquiridos pelos produtores rurais, mediante a recomendação de um engenheiro agrônomo. Além disso, desses 168, 24 são produtos biológicos ou orgânicos.

Os seis agrotóxicos registrados são formulados com base em ingredientes ativos novos. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem ressaltado a importância de se aprovarem moléculas novas de defensivos agrícolas, por serem produtos menos tóxicos, mais modernos e seguros ambientalmente. Entre as moléculas novas aprovadas, estão produtos à base de Dinotefuram, para controle a insetos sugadores como percevejos e mosca-branca. O Ministério da Agricultura adverte, porém, que este ingrediente ativo terá restrição quanto à dose máxima permitida e ao uso em época de floração das culturas, para proteger insetos polinizadores. Quanto aos produtos biológicos e orgânicos aprovados, entre eles estão dois inéditos: o feito à base de Heterorhabditis bacteriophora e de Hirsutella thompsonii.

O primeiro é usado para controle da larva-alfinete, praga da batata. O segundo controlará o ácaro-rajado, praga que ataca soja, feijão, milho e algodão, além de frutas como morango, maçã, pera, uva, maracujá, melancia, abacaxi e cacau. O Ministério da Agricultura defende a aprovação dos produtos e reforça que nos últimos anos, diversas medidas desburocratizantes foram adotadas para que a fila de registros de defensivos ande mais rápido no Brasil. O objetivo é aprovar novas moléculas, menos tóxicas e mais ambientalmente corretas, e assim substituir os produtos antigos, além da liberação de produtos genéricos. Pela lei, nenhum produto atual pode ser registrado com toxicidade maior do que os existentes no mercado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.