27/Ago/2019

Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (26/08) pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA), o Brasil cultivou no ano passado 51,3 milhões de hectares com sementes transgênicas, área 2% superior à de 2017, e equivalente a 27% do plantio global de organismos geneticamente modificados (GMs). Nesse cálculo são consideradas lavouras de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, que começou a ser plantada pela primeira vez em 2018.

A taxa de adoção de transgênicos no Brasil é de 93%, considerando as quatro culturas para as quais essa inovação está disponível (soja, milho, algodão e cana-de-açúcar):96% na soja, 89% milho e 84% algodão. No ano passado, o País se tornou detentor de recorde de maior área plantada com soja transgênica do mundo, com 34,86 milhões de hectares, superando por pouco os Estados Unidos (34,09 milhões). O milho transgênico foi plantado em 15 milhões de hectares, o algodão em 1 milhão de hectares e a cana-de-açúcar em 400 hectares.

O estudo monitorou lavouras transgênicas em 26 países, que cultivaram 191,7 milhões de hectares, aumento de 1% em relação a 2017. Os Estados Unidos seguem na liderança do cultivo dessas variedades, com 75 milhões de hectares plantados, sem variação ante 2017. O Brasil vem na sequência, seguido da Argentina, com 23,9 milhões de hectares, Canadá (12,7 milhões de hectares e Índia (11,6 milhões de hectares). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.