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03/Jul/2019

Ração animal: setor cresce 1,4% no 1º trimestre

De acordo com Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor de alimentação animal registrou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2019, em comparação com igual período do ano passado. Nos primeiros três meses deste ano, foram produzidas 17,3 milhões de toneladas de rações ante 17,1 milhões de toneladas do primeiro trimestre de 2018. Em 2018, o setor produziu 72,2 milhões de toneladas de ração e sal mineral e a previsão é encerrar este ano com 73,7 milhões de toneladas, equivalente a um incremento de 2,1%. A produção para o segmento de aves, que representa a maior demanda do setor, manteve-se estável no primeiro trimestre de 2019 em 10 milhões de toneladas em relação ao mesmo período de 2018.

O produtor de frangos de corte demandou 8,7 milhões de toneladas de rações, um avanço de 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (8,5 milhões de toneladas). De janeiro a março de 2019, a produção de rações para poedeiras somou 1,4 milhão de toneladas, um retrocesso da ordem de 7% (1,5 milhão de toneladas em igual período de 2018), em resposta à razoável queda no preço pago pelo ovo pelo setor atacadista. A demanda por rações para suínos, segundo principal consumidor do setor, avançou 2,4% durante o primeiro trimestre e somou 4,2 milhões de toneladas, ante 4,1 milhões de toneladas em 2018. O resultado pode ser atribuído em grande parte à melhora expressiva nos preços pagos aos produtores e pelo aumento das exportações de carne suína à China, por conta do surto de Peste Suína Africana (PSA).

As poucas variações na relação de troca, no valor da arroba e da reposição e a qualidade das pastagens, no início do ano, culminou na produção de 469 mil toneladas de rações/concentrados para bovinos de corte no primeiro trimestre de 2019, marca bastante parecida àquela apurada no mesmo período do ano passado (467 mil toneladas). No segmento de gado de leite, a escassa oferta de leite cru das principais bacias leiteiras para os laticínios, acentuada durante o primeiro trimestre desse ano, elevou em quase 20% o valor pago ao produtor e, em consequência, favoreceu o incremento do preço no atacado, no varejo e no mercado spot, e permitiu que os produtores mais tecnificados investissem na alimentação industrializada, que alcançou 1,4 milhão de toneladas e crescimento da ordem de 8,8%, quando comparado ao mesmo período do ano passado (1,3 milhão de toneladas).

A produção de rações para piscicultura durante o primeiro trimestre de 2019 somou apenas 330 mil toneladas, principalmente por causa da redução do povoamento de tilápias, motivado pelo baixo preço que persistiu durante todo o ano passado e que continua comprometendo sobremaneira a rentabilidade dos produtores independentes, ao contrário das grandes cooperativas que seguem investindo no modelo de integração da cadeia produtiva. A estimativa é que, de janeiro a março de 2019, o volume de alimentos produzidos para cães e gatos alcançou 595 mil toneladas, avanço de 2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (583 mil toneladas). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.