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10/Jun/2019

Energia: eólicas já respondem por 8,9% da matriz

A energia eólica já soma 15,1 gigawatts (GW) de capacidade instalada no Brasil e responde por 8,9% da matriz elétrica nacional, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Considerando a divisão por tipo de combustível fóssil utilizado, o vento já é o segundo recurso mais utilizado no País, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Na divisão por empresas, a CPFL Renováveis responde pela maior parcela, de 1,308 GW, seguida pela Engie, com 901,4 MW, Enel Green Power, com 842,4 MW, Ômega Energia (804,6 MW) e Echoenergia (696,2 MW), num setor significativamente pulverizado, com cerca de 20 de grupos empresariais.

Considerando os projetos já viabilizados com contratos de venda de energia em leilões de energia nova e no mercado livre, a fonte eólica deve alcançar 19,9 GW em 2023, ante o 1 GW instalado em 2011. Somente em 2018, foram viabilizados 1,25 MW de projetos eólicos no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras. Segundo estimativas da Abeeólica, ao menos mais 2 GW foram viabilizados no mercado livre, em que o consumidor escolhe seu fornecedor de energia. A entidade salienta que 2018 marcou o primeiro ano em que os empreendedores viabilizaram maior capacidade no mercado livre do que no mercado regulado.

A explicação para isso é a baixa demanda futura apresentada pelas distribuidoras nos leilões, aliado a uma maior movimentação do mercado livre, com diversas empresas buscando suprimento futuro de energia renovável, numa ação ligada à iniciativa de diversas corporações globais de reduzir sua pegada de carbono. A perspectiva de novas contratações para 2019 é de que o desempenho de 2018 pode se repetir, com mais um ano de significativa contratação no mercado livre. Se no início somente grandes grupos de energia se arriscavam em projetos eólicos 100% dedicados ao mercado livre, neste ano já se observa a movimentação de competidores de médio porte, buscando viabilizar seus projetos exclusivamente no segmento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.