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19/Nov/2025

Fertilizantes: relação de troca na média histórica

Segundo o Itaú BBA, a relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros melhorou de forma contínua nos últimos três meses. As relações retornaram para próximo da média histórica para nitrogenados e potássicos, embora ainda permaneçam acima da média para fosfatados. O momento é de acelerar as compras de insumos para 2ª safra de 2026, que estão atrasadas, ou iniciar a aquisição do pacote tecnológico para a safra de verão (1ª safra 2026/2027).

Após o período de volatilidade causado pelo conflito entre Israel e Irã, que impulsionou a alta nas cotações dos fertilizantes, especialmente da ureia, os preços dos principais nutrientes recuaram parcialmente. Todos os fertilizantes registraram queda em relação às altas de julho em dólar e em Real. Os preços do MAP em Reais atingiram as mínimas de 2025, enquanto os da ureia já se aproximam dos níveis do mesmo período do ano passado. A queda dos preços não vale para o café, cujas relações estão nas mínimas históricas devido às elevadas cotações do grão. Destaque para o maior uso de produtos com menor concentração do macronutriente do que as referências de fosfatados e nitrogenados.

No caso dos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) está apresentando um valor por ponto percentual de N mais atrativo do que a ureia. Do lado dos fosfatados, o menor valor nominal do produto é o que está trazendo a demanda para o supersimples (SSP) e, em menor medida, para o supertriplo (TSP), em relação ao MAP. Esse incentivo faz com que o volume importado de SAM no período de janeiro a outubro de 2025 esteja maior do que no mesmo período de 2024. As importações do supersimples (SSP) também estão maiores do que as do MAP em 2025. Em ambos os mercados, essa é a primeira vez que isso ocorre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.