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18/Nov/2025

Fertilizantes: China reduz exportação de fosfatados

Segundo a StoneX, as exportações de fertilizantes MAP (fosfato monoamônico) e DAP (fosfato diamônico) pela China recuaram 23% entre janeiro e setembro de 2025 na comparação com igual período de 2024, atingindo 3,7 milhões de toneladas. A queda decorre do maior controle das vendas externas pelo governo chinês. É uma prática comum antes da alta temporada doméstica, mas que neste ciclo se mostra mais restritiva. A China já costuma limitar exportações para proteger o abastecimento interno, mas em 2025 a intensidade das restrições supera a de anos anteriores, o que tem aumentado a preocupação dos compradores internacionais. Estimativas da Associação Internacional de Fertilizantes (IFA) indicam que, em 2024, cerca de 16% das exportações mundiais de MAP, fertilizante que também é amplamente utilizado no Brasil, tiveram origem na China.

Ao lado de Marrocos, Rússia e Arábia Saudita, o país figura entre os principais fornecedores internacionais. No Brasil o impacto é relativo, já que apenas 4% do MAP importado pelo Brasil em 2024 teve origem da China, sendo a maior parte proveniente da Rússia, Arábia Saudita e do Marrocos. Quando os volumes chineses desaparecem do mercado, os compradores de diferentes regiões passam a buscar os mesmos fornecedores. Essa mudança repentina pressiona preços e reduz a previsibilidade das negociações. O Brasil também atravessa um período de menor importação de MAP em 2025, reflexo dos preços elevados da matéria-prima e das relações de troca pouco favoráveis nos últimos meses. Nesse cenário, os produtores brasileiros aumentaram as compras de SSP (superfosfato simples), fertilizante menos concentrado que, em vários momentos, ofereceu melhor relação de custo-benefício. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.