28/Oct/2025

Segundo dados da pesquisa realizada pela Kynetec Brasil, a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg), o uso de defensivos agrícolas no Brasil deve encerrar 2025 com um aumento de 3,4% na área tratada (PAT) em comparação com o mesmo período do ano passado. A PAT total pode superar 2,6 bilhões de hectares. O avanço foi motivado, principalmente, pela intensificação de manejos específicos para o controle de lagartas, pragas sugadoras e doenças fúngicas, com destaque para as culturas de milho e soja. A maior pressão desses agentes tem demandado aplicações adicionais ao longo do ciclo produtivo.

Em 2025, o volume total de defensivos aplicados deve crescer 4,9% em relação ao mesmo período de 2024. Desse total, aproximadamente 45% correspondem a herbicidas, 24% a fungicidas, 23% a inseticidas, 1% a tratamentos de sementes e os 7% restantes a outros produtos, como adjuvantes e inoculantes. No recorte por culturas, os principais destaques devem ser a soja (55%), seguida por milho (18%) e algodão (8%). Em seguida, a pesquisa cita pastagem (5%), cana-de-açúcar (4%), trigo (2%), feijão (2%), arroz (1%), hortifruti (1%), café (1%) e outras culturas (2%).

Mato Grosso e Rondônia lideram a área tratada com defensivos, concentrando 32% da área tratada no Brasil. A região conhecida como Bamatopipa (Bahia, Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará) responde por 18%, seguida por São Paulo e Minas Gerais (13%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (10%), Paraná (9%), Goiás e Distrito Federal (8%), e Mato Grosso do Sul, também com 8%. As demais regiões somam os 2% restantes. A metodologia utilizada na pesquisa considera a Área Potencial Tratada ou Área Tratada por Produto (PAT), indicador que leva em conta o número de aplicações e o número de produtos utilizados no tanque. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.