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28/Oct/2025

Máquinas: setor tem pressa no acordo Brasil-EUA

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) afirmou que o encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na Malásia foi mais um passo na direção correta na distensão das relações comerciais entre os dois países. Contudo, vê esse avanço com otimismo moderado, dado o tempo de duração das tratativas para resolver a questão do tarifaço imposto ao Brasil. Há evolução, mas devagar. Quanto mais tempo a solução demora, mais prejuízo os empresários têm.

A iniciativa privada tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos está perdendo muito dinheiro com essa situação. O problema precisa ser resolvido o mais rápido possível. Retirando as vendas de máquinas para a construção civil, ou rodoviárias, o segmento como um todo registrou uma queda de 28% nas vendas aos Estados Unidos em setembro. A questão é abreviar a negociação. Se o empresário norte-americano começar a desenvolver o trabalho com outro fornecedor e substituir o brasileiro, não tem volta. Há duas opções aos países: uma trégua nas tarifas durante as negociações ou ampliação da lista de exceções ao tarifaço. No setor de máquinas e equipamentos, a trégua seria benéfica, já que o maior problema do segmento é o adiamento de entregas.

Há um associado com um equipamento de US$ 20 milhões destinado a montadora de Detroit parado. Um outro com equipamento de US$ 130 milhões também parado. Com uma trégua de 90 dias, em 30 dias esse material chega aos Estados Unidos, com pagamento de desembaraço de 10%. Para um setor de alta tecnologia como máquinas e equipamentos, a trégua seria muito bem-vinda. Isso resolveria o represamento. Ao mesmo tempo, uma trégua de 90 dias não resolveria o problema futuro de novas encomendas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.