16/Sep/2025
O Porto do Açu, localizado no norte do estado do Rio de Janeiro, realizou a primeira exportação de carga agrícola proveniente de Mato Grosso neste mês. Ao todo, 25 mil toneladas de milho não transgênico, do leste de Mato Grosso, foram embarcadas para a Europa. O Porto Açu está em operação desde 2014 e é administrado pela Porto do Açu Operações, uma parceria entre a Prumo Logística (controlada pelo EIG) e o Porto de Antuérpia-Bruges Internacional. A movimentação foi realizada no Terminal Multicargas (T-Mult) do Porto do Açu, que já movimentou cerca de 20 diferentes tipos de carga desde o início de sua operação. Para manter suas características, o milho não transgênico não pode ter contato com grãos transgênicos nos armazéns, informou a empresa.
Nesse sentido, atualmente, o T-Mult tem dois armazéns cobertos em área alfandegada, com capacidade estática total de 60 mil toneladas. E outros dois armazéns na retro área do terminal, com a mesma capacidade. O início das exportações de milho de Mato Grosso reforça a estratégia do Porto do Açu de se consolidar como nova rota logística para o agronegócio brasileiro. O Porto Açu iniciou sua atuação no segmento em 2020, com a instalação de um galpão para operação de fertilizantes, num contexto em que o Rio de Janeiro tinha pouca participação nos fluxos do agronegócio nacional. Desde então, ampliou sua infraestrutura com um armazém dedicado ao agro e avança na instalação de uma unidade misturadora de fertilizantes.
Entre os próximos projetos estão um terminal de grãos, que poderá ser integrado a uma unidade esmagadora, e a perspectiva de instalar uma planta de fertilizantes nitrogenados conectada ao fornecimento de gás natural. No longo prazo, o acesso ferroviário poderá elevar a competitividade das operações, já que grãos e fertilizantes têm forte vocação para esse modal. A abertura desse novo corredor logístico para o escoamento do cargas de Mato Grosso é um passo importante para aumentarmos a eficiência no transporte de grãos brasileiros. No Porto Açu há flexibilidade para desenvolver soluções logísticas sob medida, com uma operação 100% privada que garante confiabilidade, eficiência e segurança. Além disso, oferece tempos mínimos de espera para atracação, pranchas acima da média do mercado e agilidade no atendimento rodoviário. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.