04/Sep/2025

A operação da EuroChem no Brasil, sob novo comando, deve priorizar a consolidação dos investimentos realizados no País e na rentabilidade antes de realizar novos aportes relevantes. O cenário atual de juros elevados que pressionam toda a cadeia agrícola. Os próximos passos no Brasil passam por ser uma empresa sustentável e rentável. Esse é o grande objetivo de médio prazo. Os juros altos estão dificultando a vida do agricultor, e não é diferente para toda a cadeia. A resposta da empresa é ser cautelosa e focar em rentabilizar os ativos atuais, aguardando o melhor momento para investir. Sobre os investimentos, foi confirmada a concretização do plano de R$ 200 milhões para 2025, que incluiu a reabertura da operação em Paranaguá (PR) e investimentos adicionais na unidade de Salitre.

No entanto, para o próximo ano, a estratégia é de cautela. A empresa ainda não temos um plano concreto para investimentos no próximo ano. O foco de curto prazo é consolidar a empresa, extrair o melhor dos ativos atuais, buscar eficiência e, a partir disso, dar os próximos passos. Embora haja projetos em avaliação para Mato Grosso, não há nada concreto no momento. Sobre as recentes mudanças na direção da Fertilizantes Heringer, empresa do grupo que tem capital aberto, os ajustes visam "garantir a plena governança" e "melhorar a rentabilidade dos ativos". A Heringer anunciou no dia 28 de agosto, em fato relevante, a renúncia de Rodrigo Horta Dias de Oliveira aos cargos de diretor presidente e de vice-presidente do conselho de administração.

A renúncia ocorreu pouco menos de dois meses após Oliveira ter assumido os cargos. Em sua substituição, o conselho de administração elegeu Sergio Longhi Castanheiro para os cargos de diretor presidente e de vice-presidente do conselho. De forma geral, a Heringer é uma empresa mais competente, focada em produtos premium. A ideia é que a Heringer seja líder no mercado de produtos premium no Brasil. Sobre o atual momento do setor de fertilizantes no País, a percepção é de que os produtores estão segurando as compras. Existe maior dificuldade de acesso e custo do crédito, o que tem dificultado a reta final do ano do mercado de fertilizantes. As projeções para a demanda no Brasil em 2025 ficam próximas da média de outros representantes do setor, em torno de 48 milhões de toneladas. Esse é um número razoável para se considerar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.