13/Aug/2025
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a dúvida se haverá ou não sanções secundárias por parte dos Estados Unidos aos compradores de diesel russo vêm preocupando o mercado. De certeza, apenas o fato de que, se houver sanção secundária, haverá aumento de preço e dificuldade para acessar o diesel no mercado internacional. Atualmente, 55% do diesel importado é russo, 35% norte-americano e o restante indiano.
Se um player da dimensão da Rússia sai do mercado, que movimenta 10% dos combustíveis do mundo, acaba havendo falta de disponibilidade de diesel no mercado e a tendência é o preço subir. A aposta é de que o preço do diesel subirá entre 6 e 10 cents por barril se houver sanção secundárias ao diesel russo. Antes, o Brasil comprava das refinarias norte-americanas, mas elas estão atendendo a União Europeia e alguns países da costa oeste da América do Sul. Pode não ter esse volume para o Brasil.
A tendência natural é buscar primeiro o diesel dos Estados Unidos. A alta do preço do diesel no mercado internacional vai agravar a diferença cobrada pela Petrobras em suas refinarias, que já registram uma defasagem de 7% em relação ao preço praticado no Golfo do México, abrindo oportunidade para uma alta de R$ 0,23 por litro. Sem o diesel russo, a tendência é de que essa defasagem interna aumente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.