13/Aug/2025
Uma fusão de US$ 16 bilhões entre duas construtoras navais estatais na China está prevista para ser concluída esta semana, criando a maior construtora naval do mundo, enquanto os Estados Unidos buscam um caminho de volta ao negócio. As construtoras navais norte-americanas estão tentando recuperar o atraso após décadas de declínio da indústria marítima, embora os planos ambiciosos do presidente Donald Trump para reavivar a construção naval norte-americana tenham enfrentado dificuldades recentemente. No curto prazo, a ameaça de Trump de impor taxas mais altas a navios fabricados na China está dando às rivais sul-coreanas e japonesas uma oportunidade para reconquistar participação de mercado. A campeã chinesa se chama China State Shipbuilding, ou CSSC.
Esta semana, ela deve absorver sua parceira na fusão, a China Shipbuilding Industry, e assumir a listagem exclusiva na Bolsa de Valores de Xangai, após a recente aprovação do acordo pelos órgãos reguladores. A empresa resultante da fusão espera usar seu volume para cortar custos e superar a turbulência do setor causada pelas medidas de Trump. As duas empresas eram originalmente uma só e se separaram em 1999, quando o governo quis promover a concorrência. Atualmente, a China busca consolidar empresas estatais em setores sensíveis, particularmente aqueles ligados ao setor militar. O principal negócio da CSSC é o comercial, mas ela também é uma importante contratada da Marinha chinesa. A empresa que está sendo incorporada projetou e construiu o primeiro porta-aviões chinês, o Shandong. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.