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12/Aug/2025

Máquinas: John Deere avalia tensões comerciais

A John Deere afirmou que as tensões comerciais e tarifárias globais estão levando a companhia a repensar de onde obter fornecimento e para onde vender seus produtos. Presente em 70 países e exportando do Brasil para 55 destinos, a empresa avalia ajustes na rede de fornecimento e nos mercados atendidos diante da reorganização da economia mundial. É preciso sentar à mesa com a verdade dos fatos e discutir a posição no Brics, a relação com União Europeia e Mercosul, a aproximação com o Canadá e as importações da Rússia. A diplomacia permanece relevante, mas não basta para lidar com o atual contexto. O setor privado deve manter canais abertos e buscar soluções próprias para preservar competitividade.

A empresa tem que se reorganizar em termos de custo, fornecimento e exportação. No caso brasileiro, o desafio é maior por causa do chamado “custo-Brasil” e de políticas públicas desalinhadas. Ao mesmo tempo em que o Brasil incentiva a venda de grãos para a China, abre espaço para a importação de máquinas agrícolas daquele país, enquanto a indústria nacional precisa cumprir regras de conteúdo local. São políticas que não se encontram no mesmo objetivo. É preciso que governo e setor privado definam uma estratégia alinhada à nova realidade internacional. É preciso estabelecer no Brasil uma política pública que considere essa reorganização global, que hoje está em desorganização. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.