06/Aug/2025

O setor mineral avalia que, em uma negociação entre os governos brasileiro e dos Estados Unidos, o caminho seria a ampliação da lista de excepcionalidades, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). As negociações se dão entre governos, não no bojo do setor privado. Em relação a possibilidades aventadas no mercado, a partir das declarações dos governos norte-americano e brasileiro, pela legislação atual, não pode haver exploração mineral por outros governos no Brasil. A possibilidade de "cotas de exploração" não tem precedentes no Brasil.

Em relação a prioridades do setor para as negociações, as recomendações para acordo são parceria em tecnologia, investimentos e possibilidades de crescer esses investimentos. Tecnologia, com programas de transferência, investimentos e diversificação da pauta mineral brasileira, sem prejuízo ao minério de ferro, principal produto do setor no Brasil. O setor pretende agir de forma coordenada com o governo diante das tarifas dos Estados Unidos. Sobre as declarações do presidente Lula, que disse que "ninguém põe a mão" nos minerais brasileiros, a entidade afirmou que o presidente está correto, lembrando que as riquezas do subsolo cabem ao povo brasileiro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.