28/Jul/2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 199,9 milhões para os parques eólicos Cajuína B 19, com capacidade instalada de 23,6 megawatts (MW) e Cajuína B 20, de 29,5 MW, que fazem parte do Complexo Eólico Cajuína II, da Auren Energia, no município de Bodó, no Rio Grande do Nortes, e do sistema de transmissão associado. Os parques estão em operação desde o segundo semestre de 2024, e possuem nove aerogeradores que produzem energia elétrica suficiente para abastecer, aproximadamente, 150 mil residências.

A operação de crédito será firmada com a Ventos de São Ricardo 01 e 02, duas sociedades de propósito específico (SPEs) do complexo, com recursos do Fundo Clima (R$ 159,5 milhões) e do Finem (R$ 40,4 milhões). Os parques eólicos de Cajuína B19 e B20 se conectam à subestação (SE) Castanha, com tensão de 34,5/500 kV. Uma linha de transmissão (LT) de 500 kV, com, aproximadamente 23 quilômetros, liga a SE Castanha à SE Caju. A partir deste ponto, outra LT, também de 500 kV e com cerca de 89 km, transmite a energia gerada pelo projeto à SE Açu III.

O BNDES tem, no governo do presidente Lula, a missão de apoiar a expansão da produção de energia renovável porque entende que a transição energética contribui para o desenvolvimento sustentável no país, preservando o ambiente e gerando empregos. Apenas neste projeto, foram gerados cerca de 1 mil empregos diretos e indiretos durante a implantação, e 90 empregos após a conclusão. Para a Auren Energia, o BNDES é um parceiro de longa data da empresa, que vem apoiando a estratégia de diversificação de portfólio.

A operação reforça a disciplina financeira na gestão de capital com foco em acelerar a desalavancagem da companhia de forma sustentável. A Auren Energia é a terceira maior geradora do País, com produção de energia 100% renovável, e líder em comercialização de energia no mercado brasileiro. A empresa está presente em nove estados, com 39 ativos e uma capacidade instalada total de 8,8 gigawatts (GW), distribuídos entre as fontes eólica, solar e hidrelétrica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.