25/Jul/2025
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promoveu ações nas sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 22 Estados na quarta-feira (23/07). A autarquia é responsável pela política agrária no Brasil, e os atos são mais um movimento com o objetivo de pressionar o governo pela reforma agrária. O MST também se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo dia. Entre as pautas levadas ao governo estão a criação e estruturação de novos assentamentos, acesso ao crédito e políticas públicas para a produção de alimentos saudáveis, além de moradia, educação e infraestrutura para as famílias do campo. Em São Paulo, 300 militantes do MST invadiram o Incra enquanto perguntavam "Lula, cadê a reforma agrária?".
As ocupações também foram registradas em Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Maranhão, Pará e Roraima. No Ceará, o MST também ocupou a Secretaria de Educação, pedindo por infraestrutura adequada nas escolas do campo. O MST intensificou os atos na "Semana Camponesa", mobilização nacional da entidade que deve se estender até o dia 25 de julho. O Ministério do Desenvolvimento Agrário negou demora para regularizar terras. Ao contrário do que diz a carta do MST, a reforma agrária no Brasil retomou o ritmo dos dois primeiros governos do presidente Lula. Em 2025 foram obtidos e disponibilizados 13.944 novos lotes para assentamentos, número comparável aos dos governos Lula 1 e 2. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.