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25/Jul/2025

Biometano: BNDES aprova crédito para usina no RS

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 76,4 milhões à Biometano São Leopoldo, do Grupo Solví, para construção de uma usina de produção de biometano em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O crédito corresponde a cerca de 80,1% do total a ser investido no empreendimento, que terá capacidade máxima de produção diária de 32.400 m3. A unidade será implantada nas instalações do aterro, que recebe o lixo proveniente de 50 municípios da região, dentre eles São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Portão, Estância Velha, Dois Irmãos, Ivoti, Nova Petrópolis, Gramado e Canela.

Ao apoiar a produção de biometano, o BNDES reforça sua contribuição histórica para tornar a matriz energética brasileira cada vez mais limpa e renovável, impulsionando a descarbonização e a economia circular, temas que estão integrados às políticas públicas e às estratégias do governo do presidente Lula. Com R$ 61,1 milhões do Fundo Clima e R$ 15,3 milhões do Finem, a nova usina obterá o biometano a partir da purificação do biogás proveniente do aterro sanitário da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), empresa controlada pelo Grupo Solví.

Todo o sistema de purificação será fornecido pela Gruen, única fabricante nacional em escala industrial de soluções baseadas na tecnologia PSA, com assistência técnica totalmente local, informou o BNDES. O projeto contribui para mitigar as mudanças climáticas, bem como apoiar na transição energética e descarbonização das indústrias e do setor de transportes. Trata-se de uma alternativa renovável que pode substituir combustíveis fósseis, como diesel e gás natural, evitando a emissão em mais de 80 mil toneladas de gás carbônico equivalente ao ano.

A produção se dá por meio da captura do biogás emitido na decomposição dos resíduos orgânicos do aterro sanitário e o processamento deste na planta de biometano adequado aos padrões de qualidade requeridos pela regulação e pelos clientes. Essa nova usina contribuirá para fortalecer a transição energética e a descarbonização da matriz energética do Rio Grande do Sul. Durante a implantação, estão previstas 80 vagas de emprego e, na operação, a expectativa é de gerar 16 postos de trabalho diretos, reforçando nosso papel na geração de impacto positivo e sustentável para a localidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.