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23/Jul/2025

Terras: MST cobra o governo por Reforma Agrária

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) cobrou o governo Lula pela efetivação da reforma agrária. Em carta aberta à sociedade em alusão à Semana Camponesa, o movimento alega que há "paralisação" da reforma agrária e exige do governo um compromisso efetivo com "políticas estruturantes para o campo". "Após quase três anos de Governo Lula, a Reforma Agrária continua paralisada e as famílias acampadas e assentadas se perguntam: Lula, cadê a Reforma Agrária?", questiona o MST na carta. O MST acusa o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de morosidade na implementação das políticas voltadas à reforma agrária e afirma que isso aumenta o desânimo e potencializa ainda mais os conflitos sociais.

"Cerca de 400 mil famílias assentadas seguem à espera de políticas públicas que existem, mas não chegam à base, para melhorar a produção de alimentos e o desenvolvimento dos assentamentos", alegou o MST, citando necessidade de garantia orçamentária para o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf, o Pronera, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas (Pronacampo). O movimento afirma que hoje há mais 122 mil famílias organizadas em 1.250 acampamentos em todo o País. Na avaliação do movimento, a concentração fundiária continua sendo uma das principais causas da desigualdade do País.

"Exigimos que o governo se comprometa, de forma real e efetiva, com a destinação de terras e recursos condizentes com as necessidades concretas das famílias camponesas. Assim, confiamos no compromisso histórico do presidente Lula para orientar seus ministérios a atuarem de forma mais célere nessa direção", cobrou o movimento social. O MST critica ainda a aprovação do projeto de lei do licenciamento ambiental, o qual classifica como PL da devastação. O movimento também repudia o avanço do projeto 8262/2017, que permite a ação policial sem ordem judicial em ocupações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.