ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

17/Jul/2025

Rodovias: leilão da ponte São Borja e Santo Tomé

A empresa argentina Plusbyte arrematou a concessão da Ponte Internacional, que liga São Borja (RS) e Santo Tomé (Argentina). A empresa ofertou uma outorga fixa de US$ 29 milhões, que representa um ágio de 9,43%. A terceira tentativa de conceder o ativo foi realizada em Foz do Iguaçu (PR) nesta terça-feira (16/07). A Plusbyte desbancou a brasileira CS Infra, que apresentou uma proposta de US$ 26,602 milhões, ágio de 0,38%. Uma terceira empresa, cujo nome não foi divulgado, entregou uma proposta, mas não foi habilitada a participar da disputa. O projeto prevê investimentos de aproximadamente US$ 99 milhões durante os 25 anos de contrato.

A estrutura concentra cerca de 23% das operações comerciais entre Brasil e Argentina e 39,98% das relações comerciais entre Brasil e Chile. Com cerca de 15,6 quilômetros de extensão, sendo 1,4 quilômetro sobre o Rio Uruguai, a ponte é fruto de um acordo binacional assinado em 1989. A nova empresa, que irá substituir a atual concessionária Mercovia, será responsável por realizar um conjunto de intervenções para recompor e aprimorar as características técnicas e operacionais das estruturas físicas da ponte. O leilão foi o primeiro certame binacional realizado pela B3. A disputa também é a primeira promovida pela B3 fora do estado de São Paulo.

Inicialmente, o leilão para a troca da gestora atual estava previsto para 31 de janeiro, mas acabou suspenso por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Conforme a representação acatada na Corte, havia dúvidas sobre requisitos de habilitação do edital e o cumprimento de etapas obrigatórias. Com ajustes, a disputa foi marcada para 4 de abril, mas não pôde ser realizada por não atrair nenhuma proposta. Na ocasião, o governo informou que o projeto seria reavaliado na comissão formada pelos dois países. Após ouvir o mercado, o edital ficou mais moderno. Mudou a Taxa Interna de Retorno, que ficou mais adequada às condições econômicas: passou de 8,46% para 15%. As condições de garantia de participação também foram alteradas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.