25/Jun/2025
Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os planos de transição energética do País precisam prever o desenvolvimento de minerais críticos, como níquel, ouro e cobre, o que passa por bancos de desenvolvimento e das agências de fomento apoiarem projetos do setor. O momento da economia brasileira é diferenciado por ter uma política pública clara para incentivar a indústria mais verde. Na agenda de transição energética, todos os minerais críticos são fundamentais. O BNDES recebeu uma demanda do mercado de R$ 85 bilhões para projetos envolvendo esses minerais.
A cifra é superior ao orçamento de R$ 5 bilhões destinados pelo BNDES e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em uma chamada pública lançada em janeiro para fomentar planos de negócios que visem a transformação de minerais estratégicos para as cadeias produtivas inseridas na agenda transição energética e descarbonização. O objetivo é desenvolver a cadeia de materiais estratégicos sustentáveis no país por meio de linhas de crédito, participação acionária em empresas e recursos não reembolsáveis. Quase R$ 50 bilhões em iniciativas passaram nas avaliações iniciais. Agora, o banco vai procurar apoiar esses bons projetos ao longo do tempo.
Entre os anos de 2023 e 2025, foram destinados 20 bilhões para inovação pelo banco. Somando os recursos da Finep, a cifra chega a R$ 46 bilhões, a maior soma na história de recursos para apoiar a inovação no setor industrial. O Brasil já se coloca como referência em tração de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para atrair empresas. Segundo o IFC - World Bank Group, o Brasil é o segundo país na carteira de crédito da entidade global, só atrás da Índia. Entre os negócios apoiados, o setor de energia, principalmente energia elétrica, é um dos destaques. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.